Dimas Batista sobre seu irmão Lourival Batista o Louro do Pajeu:
LOURIVAL!
Meu irmão quantas vezes eu cogito
Que não és como nós, de carne e osso
Foi por certo algum Deus, um anjo, um mito
Que te fez esplêndido colosso.
Não pode o tempo deformar-te o esboço
A cada dia fica mais bonito,
A cabeça tão firme no pescoço
E as palavras tão livres no infinito.
Meu desejo é te ver na plenitude
Das belezas da vida, encantadoras
Porque sei que a vaidade não te ilude.
Tens na fronte, do céu, as luzes louras
E o prodígio da eterna juventude
Tão criança na vida, o quanto foras.