Sou um observador incansável e
 .; espio tanto que as vezes me acho e
me perco.
Acho-me entre tantos entretantos
de vida que passa sem pressa a
 .; cravar avisos no rosto e
 .; perco-me no menor gesto que percebo
 .; não corresponder à dedicação do carinho...
Falível e humano,
não compreendi,
ainda,
a forma dos outros querer e
amar sempre a impor regras e
 .; condutas para a alegria...
Na minha singela ignorância,
talvez,
eu aprenda a ser feliz mesmo
 .; a falar da outra face,
a narrar sobre a solidão que
 .; o céu omite repleto de estrelas e
 .; que o sol revela na imensidão da luz.
Observo e sinto a dor...
por tantos e
de tantos que sequer imaginam
 .; que perecem por ela
 .; e dentro dela...
daí ser,
também,
um fingidor com um endereço
 .; certo para a dor.
©Balsa Melo
Brasília - DF
16.08.04
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