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Cordel-->BRASIL PRECISAVA DE ESTADISTA NÃO DE DELEGADO DE POLÍCIA -- 15/09/2006 - 20:24 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Em mil novecentos e sessenta e um
Era eleito para a presidência
Um sujeito com toda evidência
Que não seria um presidente comum.
Depois de sete meses sem feito algum,
De proibir cavalo de correr em pista,
As mulheres de deixar peito à vista,
Dele não se tinha muita notícia
Porque vivia passeando pela Galícia
BRASIL PRECISAVA DE ESTADISTA,
NÃO DE DELEGADO DE POLÍCIA.

Aquele presidente um tanto vil,
Que se preocupava com briga de galinha,
Baixou um decreto proibindo rinha.
Dele se esperava solução para o Brasil,
Acabar com a corrupção naquele covil.
Mas como não tinha muita perícia
Tentou governar apenas com malícia
E condecorava um grande comunista
BRASIL PRECISAVA DE ESTADISTA,
NÃO DE DELEGADO DE POLÍCIA.

Depois de sete meses no poder,
E à presidência ter renunciado,
Achou que iria ser ovacionado,
E que o povo de volta o ia trazer
Para novamente o poder exercer.
Voltaria como um pára-quedista.
Ser grande presidente: um reformista.
Desfrutar do poder e de sua delícia
De viajar até para Fenícia
BRASIL PRECISAVA DE ESTADISTA,
NÃO DE DELEGADO DE POLÍCIA.

O sujeito era cheio de defeito,
E fazia um monte de bobagem
um governo de pura sacanagem.
Gostava de governar através de bilhete.
Feio, não prestava nem para enfeite,
foi um governo cheio de imperícia
coisa falsa e totalmente fictícia.
Nem comunista nem capitalista
BRASIL PRECISAVA DE ESTADISTA,
NÃO DE DELEGADO DE POLÍCIA.

Foi um grande ato de covardia,
a sua renúncia como presidente
deixou o país no estado de indigente.
Deu aos golpistas ainda mais ousadia,
que numa ditadura nos transformaria,
de quem ficaríamos sujeitos a sevícia.
Seus porões seriam uma espurcícia,
aonde morreria muito esquerdista
BRASIL PRECISAVA DE ESTADISTA,
NÃO DE DELEGADO DE POLÍCIA.

Henrique César Pinheiro
Setembro/2006





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