Solidão. Gripe.
Frio. Música.
Poesia.
Assim a noite.
A certeza da incerteza,
A vida correndo no sangue,
A memória de outros dias
Nesse sábado do tempo.
Amanhã virá o café,
Com pão e manteiga, a missa
E as alegrias de um pobre.
Assim o domingo.
Entanto como homem
Procuro sustentar o solene
Nos acontecimentos banais.
Canto para não perecer.
31.07.2004
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