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Poesias-->A festa -- 23/07/2004 - 09:02 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu quero ouvir a voz da chuva no telhado,

Vê-la caminhar fecundando o chão, fazendo sorrir as folhas do limoeiro, descer pelos galhos do abacateiro, dar uma pausa e recomeçar num verdadeiro aguaçeiro.



Eu quero sentir a chuva se apossando do meu corpo,me estigando a brincar no lamaçal feito criança inocente, que vive e que sente a vida como ela é.



Embalado por essa sinfonia, dançar com as árvores, cantar com os pássaros, cricrilar com os grilos,valsar com o vento, garritar, garritar...falar com as flores aprendendo a dizer meu amor.



É a chuva...

É a chuva caindo no terreiro, devolvendo ao dia ferido toda a fertilidade, a esperança e a necessidade, que a gente precisa para esperar pelo amanhã.



É chuva no vidro da janela, é chuva na grade, no muro da cidade...é chuva chovendo,essa é a divindade.

O vôo da simplicidade trazendo de volta toda a vitalidade, que a alma precisa para reinventar o respeito natural a essa sociedade.
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