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Poesias-->Fendas e Prendas -- 23/07/2004 - 01:22 (Priscila de Loureiro Coelho) |
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Há uma enorme solidão quando do amor nos apartamos
Em busca de algo que nos alivie
Tentando equilibrar o que se nos exige
Na mais estranha imagem que idealizamos
Há uma dor aguda que fere em fisgada
Expondo sem pudor o limite do suportável
Causando dano irreparável
Deixando a alma a gemer desconsolada
Há brechas onde há que se esconder
A causa da desilusão
Distante, bem distante do coração
Que como prenda deixa-se morrer
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas
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