Sonho e os olhos entreabertos, sem comedir espaços, tentam mensurar a distância que define a minha dor.
Dor efêmera nauseante,
esmola um suspiro para nascer, na tentativa, talvez, de sucumbir.
Sonho dolorido e doloroso a cogitar asas para conduzir retrógradas e inglórias lutas da desilusão...
E mesmo assim, sonho um sonho sem dor,
sem espera delongada,
sem a presença contumaz deste producente ardor do coração.
Sonho...
Sonho...
Com você.
©Balsa Melo
04.06.04
Brasília - DF
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