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Cartas-->Diário Carnavalesco/2003 - Parte I -- 10/03/2003 - 01:26 (Marcel Agarie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PARTE I

Toda boa viagem com os amigos durante o feriado de carnaval começa com uma boa organização, por isso, creio ser melhor iniciarmos esta história pulando esta primeira parte. (por favor, não entendam isto como uma crítica, apenas compreendam que trata-se de um assunto um pouco delicado e polêmico).
Tudo se iniciou com a distribuição de e-mails com informações essenciais sobre como chegar ao local e as primeiras necessidades e exigências para comparecer. Aparentemente tudo certo.
A primeira turma chegou durante a sexta-feira, dia 28/02. Conforme informações, todos dormiram tarde, devido aos incansáveis jogos de truco e brincadeiras entre amigos. Muitas risadas cortam o silêncio da noite, tudo graças a lembrança nostálgica dos presentes que deram ao nosso amigo Adriano, o apelido de Zeca Urubu (personagem clássico dos desenhos do Pica-pau). Teve gente que ainda quis jogar vôlei em pleno nascer do sol.
Sábado, dia 01/03, amanhece. O sol está forte, muitos vão para piscina, outros preferem pescar. A maioria pouco dormiu. Nas pescarias, começam as histórias de pescadores. O Japa jura que pescou o maior peixe entre todos, sendo que para cada pessoa que contava a sua façanha, o peixe ganhava mais peso e tamanho.
Na piscina, todos tomavam cuidado para se refrescar. Para entrar nela era necessário cuidado, evitando que o mínimo de água saísse pelas bordas, pois qualquer excedente poderia pesar na conta final. Foi uma pena, já que estavam no local talentos mundiais da natação, nado sincronizado e saltos ornamentais. Como os atletas não podiam apresentar seus dotes, todos resolveram se esbaldar na cerveja, ficando por horas bebendo dentro da água e jurando que não haviam dado uma “mijadinha” dentro da piscina.
No almoço, um delicioso churrasco, muito arroz e nenhum feijão. Alguns reclamaram em vão, pois o feijão não quis aparecer. A salada bastante saborosa, era disputada pelos presentes. Há carne em abundância.
Estômagos saciados, inicia-se uma partida de truco para acirrar os ânimos daquela vida difícil. No aparelho de som, Marisa Monte, Jorge Aragão (ou Renato Aragão, como alguém afirmou) e Zeca Pagodinho tocam repetitivamente, a ponto da Dona do Sítio querer cobrar a diária dos três. Alguns aproveitam a tarde tranquila para dormir, enquanto outros vão para a pescaria. No truco, Shimú destaca-se com suas ladroagens suicidas, o que lhe rendeu o apelido de “Batomouche”, dado pelo parceiro Carlão. Na pescaria, Japa tentava repetir a façanha de pescar um peixe igual o da sua história, que naquele momento, todos já consideravam lenda.
Anoitece, repelentes à mão, pois os pernilongos preparam a invasão. Muitos sofrem com as picadas. Cristiano é atacado ferozmente em sua orelha, deixando um aspecto de lutador de jiu-jitsu, impressionando todos. Anderson, mais conhecido como “cunhado do Adriano”, aproveita a ocasião para se revelar, exclamando publicamente: - Tomei várias picadas nas costas! Tomei várias picadas nas costas!
Helder e outros amigos chegam durante à noite e juntam-se com o restante da turma. Já somos mais de 20 pessoas em confraternização. Novamente o truco é jogado até altas horas da madrugada.
Na hora de dormir, assombrações aterrorizam Ricardo, Marcel e Shimú. Numa pequena discussão entre os três para saber quem iria apagar a luz da cozinha, algum espirito zombeteiro tomou a frente e fez o trabalho, apagando a luz de maneira misteriosa e acendendo logo em seguida. Rapidamente os três se entreolharam em gargalhadas assustadas e Ricardo se prontificou em apagar a luz. Quando Ricardo voltou para sala, Shimú ainda empurrou para cima dele o sofá, fazendo um barulho de “peido rasgado”, que somado a gargalhada dos “três zumbis”, provavelmente acordou todos que estavam dormindo. Quando o silêncio voltou a reinar, sons de um ronco de bode misturado com gemido de hiena, trouxe de volta as gargalhadas dos três. Era o final de um sábado alegre e assombroso, e o início da cobrança das diárias pela Dna do sítio e seu cachorro espião, Bill.


Aguardem continuação...
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