Usina de Letras
Usina de Letras
187 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62272 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13573)

Frases (50661)

Humor (20039)

Infantil (5452)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6204)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->SOLIDÃO -- 11/06/2004 - 13:30 (paula cury) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Ah! Solidão vil, que corta minha alma em pedaços.

Inebria meus pensamentos de pérolas rachadas

Descortina a verdade que tento esconder..

Arde no peito sem razão.. sem motivo de ser



Ah! Solidão maldita!! Irrestrita e temerária

Larga de mim. Larga de minha alma, deixa-me fluir

Saltar os campos, buscar as flores.. sentir os cheiros de amores

Gritar ao léu.. com a força de minhas entranhas



Desprende de mim, solidão, solta meu corpo que quero arder..

Maldita! Maldita sejas tu, solidão cruel

Atiça meu corpo, ferve meu sangue, arrebenta a garganta

Transborda de meus olhos, solidão, para nunca mais



Ah! Solidão, que atormenta minhas noites choradas em vão.

Vai-te daqui em busca de outro ser não vivente. Sai e não volta.

Cansei de ti, não vês?

Jogo-te as pedras das minhas dores,



Te renego com todas as minhas forças

Cada soluço que me roubastes, cada lagrima que derrubei.

Culpa tua, somente tua, criminosa. Como te odeio

Excomungo sua existência, limpo meu ser. Nada quero de ti



Cuspo-lhe as mágoas, as desilusões que te trouxeram

Esquartejo tua razão, tua sólida razão que não me serve

Arranco tuas raízes sem dó.

Nada mais quero de ti, nem teu nome quero ouvir.



Vai! Vai agora para nunca mais. Teu lugar não é aqui...

Deixa-me viver. Deixa-me amar. Deixa-me querer

De ti nada ficará. Uma lembrança sequer.

Te expulso e te mato. Foge, antes que seja tarde.



Acredite em minha sanidade e some. Não estou mais louca,

Sem sentido e sem razão. Ah! Não estou mais não.

Estou ávida por vingança e tu, na minha frente, minha única vítima.

Não há punição a quem mata por justiça.



Se te quis algum dia foi por não saber, não te conhecer.

Me encheu de ilusão, mostrando um mundo novo, falso como tu.

Flores de plástico, pássaros mortos, poesias sem fim.

Me enganastes por muito tempo. Não me enganas mais



Meu último aviso. Vai. Some como a espuma das ondas

Te afoga, enforca, incendeia, faça como queiras, mas vai

Se não for, dou cabo de ti, antes que o faça comigo

Não nasceste comigo e não morrerei por ti.



Vai!!!!!!!!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui