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Poesias-->Manuscritos do Mar Vivo -- 08/06/2004 - 12:24 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I



somos criaturas imperfeitas

refazendo caminhos percorridos

voltamos sempre ao ponto de largada

pra fugir do medo que nos deixou perdidos.



construímos sonhos, mentiras que assombram,

e a cada dia alcançamos fracassos.;

quero morrer fudido, destroçado,

e morrerei feliz se num desses caminhos

eu chegar a tempo de encontrar teus braços.



II



eu tenho o mundo diante de mim

ele é feito de rosas, de olhos, de sexo

o hálito sutil que me envolve

é possuído de ódio e esperança.



sou louco, não, sou homem,

e meu coração não se contenta com a solidão...

quero ao meu redor todas as vozes

não importando que algumas sejam desesperadas.



III



é certo que um dia tudo o que é matéria

chegará ao ponto de ser eterno

será eterno o sorriso da mulher que me despreza

bem como o amor que a ela devoto.



e enquanto não vier essa eternidade

vou descobrindo meios de não ser racional,

porque, chegando esse dia, o da loucura,

nada do que hoje importa importará mais,

pois não há razão que suporte a indiferença.





IV



queria ter nas mãos uma palavra mágica

que se transformasse em olhos onipresentes

para responder com precisão a cada uma

de tuas angustiantes perguntas:

à falta de amizade num desses olhos

tu verias o meu sorriso

à falta de honestidade noutro

tu verias o meu coração

à falta de beleza num outro

tu verias o meu interior latente

e à falta de amor no mais abrangente deles

tu verias, chamando-te, o meu próprio olhar



V



morte válida

estupidamente plácida

infinito sonho que se inaugura

vastidão em loucuras de amor.



morte estúpida

placidamente escura

túnel de luz que se fecha

deserto de ossos em busca de amor.



morte escura

luminosamente esquálida

sequidão de almas perdidas

que se acharam no ato de amar.

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