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Poesias-->Novo Horizonte -- 25/05/2004 - 09:03 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No meio da rua, sob o sol do equador, tantas vezes caminhamos.

Olhamos,nos olhamos, observamos as inconstâncias, a violência ao redor, e não enxergamos nada.

Acho que já estamos acostumados,só que a porta ainda está

Aberta e há luz em nossa estrada,

Há o maior rio do mundo,há lírios, árvores frondosas e esse ar.

Há pessoas, construtoras,inventivas...mães parteiras.

Um dia essa cidade vai crescer, um dia, um dia.

Um dia a cidade vai crescer, crescer e a distância dará a saudade o tom do compasso dos nossos corações.Lá longe ouvirei a música e as minhas lágrimas calando a boca responderão, com todas as letras essa emoção.

Meus netos me perguntarão.

Contador de histórias, em noites de luar lhes direi,

Antes de morrer, pelo que sei os meus segredos serão seus.

Seja lá onde quer que eu esteja, vou lembrar que por aqui passei.

Que por aqui junto com vocês, hoje fiz Amapá.E deixei um par de

sapatos velhos, uma roseira comum,um verbo, uma casa com

Alpendre, que abraçava a chuva até o velho girau ao pegado do córrego

Desposei uma mulher,que Deus a tenha.E tive filhos que nem

um alvoroço de pássaro na revoada.Todos são trabalhadores,

todos são motores dessa cidadania.

Se não lutei pelos meus direitos, pelo menos,

ninguém pode dizer que o suor das minhas forças, que o sangue das

minhas feridas não tenham conseguido erguer

Esse Estado recém nascido.

Há como amei...o vento que tantas tardes aliviou-me o calor,

Aquele céu risonho e o canto do sabiá, no alto do Buriti, a lua a

Desposar a noite no fim da tarde.A água do poço,

que tantas vezes matou a minha sede.



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