Vois sois a saudade pura, entre essas paredes, que vem em forma de loucura a me governar o peito, a me deixar nun estágio de dor, tão próximo da morte, que chego tantas vezes, ao último suspiro.E quando a noite vem, tudo ao redor perde a cor, tudo fica sem sentido, mas para não ficar desvanecido rogo a esperança do próximo dia.
Em claros sei que vagarei preso a um corpo cansado.E sei que não a terei a contento, pois você estará sempre além de mim,pois você não olha nos meus olhos e nem quer saber o que de minha boca diz o verbo da alma.
Você simplesmente, por mim passa.
Vivo na semente de um verme,
Vivo na certeza de um ateu,
vivo por que eu...
Acredito estar possuido por um sentimento, sem igual.
Não que eu não admita te perder ou melhor, que eu nunca tenha te tido.É que eu preciso me convencer, que além de minha obcessão, não há realmente nada nessa cisma.
Mas quando eu te vejo ou ao menos, me lembro do teu cheiro...perco completamente o juizo.
Não consigo ,não consigo esvaziar esse quarto.E as vezes, nem me suporto, de tando andar sem direção.Mas o que há de se fazer, se tenho que conviver comigo.
O difícil mesmo, é te esqueçer.
Incrivel!
Há pouco me dei conta, que nunca disse nada a você.
Também, você só passa.Nem olha ao redor, nem pára na praça.
Queria ter coragem para te mandar uma flor.
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