Passa o tempo e sem ele, num incontável suplício pela hora finda, a solidão vai rastreando o coração.
Marcas profundas em caminhos atinados no deserto da compreensão...
Obsoletas saudades enfadando a vida e ela sem tanto para deduzir, imerge e emerge entre tantas aspirações idealizadas!
A charola multicor que conduz sua lembrança, revolta-se comigo e reclama por tanta repetição em prol de quem não olha para este pedinte condutor.
E pior, guio deste espaço ao sol para lugar nenhum: o ser que mais idolatro e nem ao menos toma ciência de mim...
Lastimoso fado!
Tudo passa à exceção deste promovido destino que insiste em reviver alvitrando o seu mundo.
Coração sempre caldeando sonhos, esperas e esperanças de viver um dia, por diminuto que fosse, a leveza de tê-la num derradeiro gesto de conforto consolado. Sem tempo... com tempo... sem rastrear tantas marcas doridas neste campanário repletamente a revelar-se seu.