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Erotico-->UM CASO DE REGRESSÃO DE MEMÓRIA (ROMANCE) -- 28/05/2003 - 07:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

NOTA EXPLICATIVA

Se tivéssemos o dom da poesia, faríamos estes textos em versos, pois somente a linguagem poética tem o dom de falar de forma inteiramente emotiva. Mas vamos contentar-nos com as premissas prosaicas, para darmos continuidade à programação da “Escolinha de Evangelização”, que nos atribuiu a responsabilidade do despertar para as obrigações e deveres, conquanto não tivéssemos exatamente pleiteado tal tarefa. É como fazemos com os alunos que sabemos necessitados de certos conhecimentos mas que desejariam prosseguir realizando o que melhor sabem.

As mensagens mostrarão que temos razão nestas assertivas, completamente vinculadas às necessidades de desenvolvimento das virtudes e demais ganhos espirituais possíveis para esta geração, cujos objetivos parecem distanciar-se muito dos compromissos adquiridos para a encarnação.

Temos a obrigação de realizar algo diferente dos trabalhos anteriores, pois meras transcrições de textos dos irmãos que nos precederam não devem estimular nem o escrevente, nem os editores, nem os leitores, nem até mesmo os mensageiros e seus orientadores.

Esta primeira manifestação do “Grupo do Livro II” não deverá integrar o conjunto das mensagens, mas poderá servir de roteiro para o texto que se põe ao início da obra, como “Nota explicativa”.

Aprendizes somos das normas da imantação e da confecção das composições de sentido moral, com fortes tendências para a fantasia das situações e circunstâncias, revelando como os espíritos reagem, conforme o nível de adiantamento evangélico que possuam.

É nosso orientador o Professor Álvaro, de volta para o labutar junto aos encarnados, sempre demonstrando boa vontade e respeito pelas dificuldades de entendimento dos discípulos, mais ainda no que concerne aos mortais.

Sabemos que estas linhas não são suficientemente esclarecedoras, pois só durante o transcurso dos trabalhos é que se poderão definir todas as diretrizes metodológicas, mas vamos levando a bom termo as apreciações, elevando os pensamentos a Deus para que nos ilumine e nos oriente, por meio da insuflação no ânimo dos mentores das melhores intuições, para irmos resolvendo os problemas à medida que forem surgindo.

Quer o irmão médium que elaboremos longo texto, conforme o romance que tomou há tempos atrás. Manifestou-se nesse sentido várias vezes, sempre colocando que não desejaria nada que fosse melífluo, que fosse água-com-açúcar, que fosse impróprio para a cultura dos encarnados mais sabidos dos conhecimentos mundanos. Algo que não ferisse a história nem os usos e costumes dos povos desaparecidos, cujos pensamentos se sepultaram no tempo e que não deveriam, por força do próprio desenvolvimento, estar muito próximos dos das pessoas vivas. Em suma, que fizéssemos obra de fôlego, mas cientificamente correta, para não darmos sinais de fraqueza, como se o transpor dos portais da morte soesse dar aos seres inúmeras impropriedades intelectuais e sentimentais, transformando-os em fantoches dos desejos e aspirações dos encarnados com funções mediúnicas.

Reconhecemos que tal vontade se fundamenta na necessidade de se darem textos bastante fortes do ponto de vista da verdade histórica, mas tememos que iremos bordejar áreas para as quais não nos preparamos convenientemente. Sendo assim, sempre que possível, faça-nos a gentileza o irmãozinho de ir apontando as falhas, propondo modificações nas bases dos trabalhos, caso estejamos verdadeiramente necessitados de apoio logístico para deflagrarmos as notícias evangélicas, que são, em última análise, aquelas que mais de perto falam aos corações dos socorristas.

A partir de amanhã, iniciaremos os ditados para valer, prevenindo-o de que o modelo de hoje está perfeito, pois estamos até surpresos com que os pensamentos vão escorrendo com tanta harmonia vocabular e frásica, muito embora não tenhamos muitos dos recursos lingüísticos de que a literatura moderna se utiliza. Nossos modismos são antiquados, do tempo em que perambulávamos pela crosta, sem, contudo, estimularmo-nos muito aos estudos das modalidades dialetais correntes na voz do povo.

Se tais inferências forem logradas a partir das demonstrações que demos, estaremos mais harmonizados com o mediador, para levarmos adiante o projeto, que, esperamos, venha a contentar toda a turma.

Não havemos de esconder o fato de que estamos muito mais interessados em não prejudicar os andamentos das aulas e lições do que em oferecer ao público encarnado algo que lhe possa dar prazer ou comoção emotiva. Se, de início, desejávamos escrever em verso, parece-nos agora ter ficado absolutamente claro que não conseguiríamos, dado a natureza de nossas correntes intelectuais facultarem prestígio aos desenvolvimentos decalcados nas construções lógicas.

Estamos tentando demonstrar ao irmão que os dizeres poderão incluir terminologia rebuscada, inclusive no campo das precisões técnicas, podendo ainda atribuir-se a nós o poderio imagético convencional, como no caso das figurações mais comuns, deduzidas das comparações com as atividades do dia-a-dia. Nada que seja extraído do campo das puras imagens poéticas dos que se descabelam para o efeito narcótico das multíplices inferências conotativas das leituras mais atuais, segundo os princípios da obra aberta ou do prazer embutido nos vocábulos, conforme a valorização teórica usufruída das artes que não a Literatura.

Vamos abrir a imaginação para as zonas do perispírito e fazer que as vibrações adejem por sobre a materialidade corporificada nas visões e demais sensações provenientes dos recursos colocados à disposição dos humanos no contatar com a realidade tangencial.

Se estivermos sugerindo muito, sem definir os termos, basta que haja maior liberdade de construção do mundo imagético, desviando-se o amigo encarnado das convenções lingüísticas que tem seguido até aqui rigorosamente. É preciso que haja maior liberdade para o apanhado das enunciações que pretendemos, porque nem tudo estará sob perfeito domínio de sua consciência, necessitando fazer que os desejos de mecanização dos ditados não se dêem com muita intensidade, uma vez que não estamos pretendendo escrever totalmente conforme as iniciativas do plano espiritual, para o que o amigo não tem o necessário desenvolvimento. Aliás, bem pensando, até que, no nosso caso, talvez estivéssemos prejudicando o trabalho, pois iríamos perder a ajuda de quem entende de muitos temas, pelo menos segundo os aspectos de composição textual.

Aproveitarmo-nos, portanto, das leituras e dos conhecimentos do encarnado mediunizado não significará, necessariamente, que teremos de ir ao encontro de suas aspirações, valores e demais prerrogativas, conforme seu nível de adiantamento.

Este mesmo texto está caminhando celeremente para pontos de discutível apologia da presciência dos quesitos respondíveis pelo irmão humano, quando nós mesmos não estamos inteiramente certos do que nos poderá oferecer, a não ser pelas vibrações íntimas da boa vontade em querer que o trabalho tenha significado real perante os parceiros encarnados com disposição, conhecimento e sabedoria para a leitura das obras mais conceituadas da literatura espírita, caso em que poderão acompanhar estes desenvolvimentos com facilidade e agrado.

Fiquem com Deus!



ÍNDICE

Nota explicativa
1. A hora da despedida
2. Primeiras revelações
3. Visão da realidade
4. Nosso herói chora
5. Mudando de cor
6. Felícia
7. O narrador interrompe
8. Despertando
9. Lourival regride no tempo
10. O sonho
11. A morte dos amigos
12. José Leocádio
13. Verônica e Petrônio
14. Catarina e Nicanor
15. Sombras que se desfazem
16. O benfeitor se declara
17. Nova interrupção do narrado
18. A primeira regressão
19. Pastor sem rebanho
20. Na umbanda
21. Recluso
22. A decisão
23. Anuência
24. A grande dívida
Epílogo



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