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Poesias-->AVESSO -- 24/03/2004 - 17:30 (Cícero Ferreira Matheus/Maceió-AL) |
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AVESSO
Eu, cotejo-me a um vulcão e a um rio.
Sou um fogo de brasas ardentes que nesta terra vivo, vagando entre lágrimas geladas guardadas em meu olhos.
Sou um espaço existente entre a luz e a escuridão.
Quero apenas um trabalho para ganhar dinheiro para gastar.; uma boa mulher para mar.; um sorriso para alegrar.; e sorrir para viver.
Quem é que não comete pecado?
Quem é que não faz a terra tremer?
Quem é que não ensina a arte? Do saber? Do saber? Do saber?
Canso-me a sondar estes mundos solidários...
Examino-me a cada passo, a cada instante.
Quando não acerto penso na hostilização que ainda não acabou...
Ser pérfido jamais!
O óbice naturalmente são obstáculos no caminho que eu prefiro deixá-los para trás.
Peremptoriamente quero viver minha vida sem ter o medo de ser feliz.
Eu não posso é me acostumar com o que não gosto: com o mau tempo e com a falta de bom senso.
As vezes me pergunto o que acontece ao meu redor, e fico até com medo de mim mesmo. Eu mudei.
Tenho saudades de mim...
Emprenho à pesquisar o por que de muitas respostas já estarem prontas. E o saber?
Compartilho as minhas contrariedades com um público avesso as minhas razões, mas as necessidades, eu as compartilho a cada dia com uma cor.
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