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Poesias-->Crônico -- 09/03/2004 - 15:25 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vivemos na praça ao lado, vivemos com a cabeça na guilhotina.

Saímos da história para entrar na realidade, mas a bem da verdade, esquecemos das correntes, dos chicotes e das angustias, que passamos.



As lágrimas, o suor e a dor se misturam.

As mãos, os calos e o cansaço latejam, torturam.



Mudaram os tempos, mudaram os documentos,

Aliais tudo muda a todo dia, a todo instante, a todo segundo...só o homem parece não acordar.

A sua idade avança, o seu filho cresce, a sua casa envelhece, a sua tristeza aumenta, a sua riqueza não o identifica na eternidade.



Contudo a cobiça, o esfria. A fortuna o sacia, sem ver também que as

atitudes matam, as glorias apenas riem-se e a noite o frio vem.



Não temos escolas, não temos alegria,

Não temos vitória, nem dinastia, ao certo mesmo...não temos nada, mas nos acostumam a crer, que de pouco se viver.



Devemos ao medo,

Devemos a miséria, de onde comemos a fome, de onde temos que sorrir nas avenidas, para não pecar contra nós mesmos.



Essa é a ideologia,

Essa é a fantasia,a mesma que no dia seguinte, quando os nossos filhos estão entretidos sob a guarda da justiça, nos faz balbuciar mil verbos, sem encontrar um que nos alivie a alma.



Cidadãos ou não, o direito, pouco importa. Nessa sociedade de hipocrisia, hoje conta, quem tem poder de comprar.

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