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Poesias-->Lixo -- 21/02/2004 - 20:41 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Derrame uma lágrima amigo

Nós somos o lixo que ronda

Sutis amantes pelas ruas

Então diga assim, sem medo

Perdido em nosso degredo

Quem nos desenhou tão tortos?



Culpe o governo, o sol perdido

Culpe sua ânsia de achar sentido

Nunca surge uma brecha em nós

Que derrame nosso vil pó, pó

Encontramo-nos insubmissos

Com nosso fardo inerente



Mastigue um arame, sem pressa

Jogue-se ao fogo, queime sem ver

Durma em pé de olhos abertos

Não mudará, por cruel que seja

O fim da indiferença dos homens

Nem o tempo irá presenciar...



Culpe o inverno, o céu caído, a chuva

Não, esses não são burocratas

Trancafiados em seus bunkers

Ou arquitetos de engenharia social

Anônimos, múltiplos, inumanos

O lixo ainda terá sua revanche



Derrame uma lágrima amigo

Nós somos o lixo que ronda

Sutis amantes pelas ruas

Mas não se esqueça de esquecer

Que nós somos o final da lista

O fim pode estar chegando...

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