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Poesias-->Vespertino -- 16/02/2004 - 19:35 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Numa casa espaçosa e aberta estendido no meio da sala,um bolo recepcionando os amigos parentes e curiosos em lágrimas, descansa em paz um corpo.Enquanto aqueles ao redor mexerica a memória, mexericam a história, mexericam até terem medo.É a dramatização real da morte.



Enquanto noutra esquina, do mesmo bairro, numa casa pequenina e fechada, no meio da sala de estar, um bolo com velas acesas satiriza...a festa.Alguém está de parabéns,recebendo os convidados, recebendo os presentes com os sorrisos soltos e se muito, uma lágrima, de muitíssima felicidade.

No decorrer da estrada, seja dia ou noite, ver-se filhos de mesmos pais...Uns trabalhando a dar gosto, outros infortunando.



Uma família orando e outra se procurando.

Um miseravel andando na rua pedindo comida, pedindo e não atendido.Um abastardo esbanjando, esbanjando, se lambusando e rindo a toa, e rindo a toa com os seus dentes de ouro.É a publicação da sina, é o teor da linha.



Sob um viaduto segue a vida, sobrevividos.Em nossa casa seguem a vida, sem nunca terem aparecidos.



A cidade cresce em linha,

A cidade cresce em leitares,

A cidade não vai a lugar algum.
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