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Contos-->A Última Vez -- 28/07/2003 - 20:54 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fim de tarde em Belém,a garoa fina misturada ao cheiro doce do tacacá, bem em frente ao rio Guamá, entre o mercado do Ver-o-peso e a Escadinha, neste clima surgia a lua, tão bela sublinhando as bordas daquela noite de Beto e Nice, que silenciosamente, entre as verdes e quietas palmeiras gesticulavam, ao mesmo que se acalmavam. Como as ondas no seu ir e vir alvoraçado.
Buscavam respostas e compreensão pros seus anseios pessoais, que há mais de seis anos corroia a relação.
Aquela relação que a moça,não mais interessava. Mas ao rapaz, o deixava desolado acreditar naquilo que ouvia. E ele argumentava, se desesperava...Mais um pouco e chorava.
As hora o tempo pedia conta, enquanto a moça mostrava, num recapitulo da história o ciúme obssessivo, a supremacia machista, quase sempre importante ao maridos inseguros, em seus sins e nãos.
Determinada ela dizia que não queria mais aquilo, não queria mais conviver no inferno que ela mesmo deixou crescer. Ela precisava dar um novo rumo a sua vida.
Dessa vez o rapaz, calou, como se estivesse pensando. De repente, inssistente, pediu a ela, sob uma voz comedida, que lhe desse outra chace.
Por um instante, estavam a sós, o frio gélido daquela noite tomou o colo da alma e tudo ficou por uma palavra dela.
Em tom meio amargo, até sofrido Nice não titubeou e negou pela terceira vez o amor de Beto.
Num ato até de desespero, ele pediu um último beijo, como ela se afastou, ele tentou beija-la a força.Abraços brigado, grito resvalado, forçoso o ar ficou opaco,parecia que tudo ao redor estarecia.
Quando ele pareceu cair em sí, pediu desculpas a ela, e como os loucos, imediatamente disse-lhe que a entendia, que ele ia procurar seguir só.
Nice, aliviada, virou-se e disse adeus.
O chão saiu dos pés de Beto, ele num tom de loucura, despiu da bolsa comparça um tiro certeiro, que rompeu o silêncio.
Um grito,um amor ferido, outro tiro, outro corpo
Tudo ao redor testemunhará...
A vista desfalecia,palavras que da boca presa não saiam.Os corpos caiam em par com o sangue entre as roupas a secar a dor que nem se sabe se eles sentiram.
Pessoas no local, luzes, páginas do jornal e ninguém entendia.
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