C as mões
Não sei escrever sonetos.
Não consigo medir o tamanho dos desastres que escrevo,
nem as consequências das burradas que faço.
No máximo, rabisco uns poemas caolhos,
inspirados nos meus percalços.
E a vida me dá o troco:
ora em aplausos,
ora em socos.
valéria tarelho
http://www.valeriatarelho.blogger.com.br
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