Deixar Fluir.
Um dia um grande Sábio, encontrou uma menina perdida.Ele a conhecia e muito bem, sabia de todo o seu percurso nessa existência.Tinha a certeza de que ela o reconheceria, embora tão pequena.Ele sabia que sua alma era antiga, naquele pequeno corpo de agora.O velho Sábio a amava e tinha que proteje-la nessa sua atual existência.
Ensinaria a ela, a ser forte nas adversidades da vida,daria a ela o seu saber, desde muito cedo, seu saber intuitivo, aquele que não se aprende nos livros nos bancos das escolas,e assim o fez.
O velho Sábio, começou daí em diante ficar sempre a seu lado.Ela sentia sua presença,
sutilmente, principalmente quando se refugiava em seus esconderijos, para chorar.
Nunca choraria na presença de outros, sozinha, entre soluços, ela adormecia.Ao acordar tinha a certeza de que não estava só.O Amor dequele velho amigo a havia acalentado, enquanto dormia.
A menina crescia,seus dias não eram os mais agradáveis, para sua vividinha de agora, mas ela se tornara brejeira, e muito sensível.
Ele seu amigo, sentia-se orgulhoso de ver aquele SER se tornar grande,naquele corpinho frágil de menina.Os anos foram passando,os dois:
Sábio e menina aperfeiçoaram a forma de comunicação de um com o outro.Ele com seu saber, ela com sua curiosidade, aprendia.
Um dia ela lhe perguntou:
- O que a vida?
-E ele respondeu: - A vida é como um rio adescer por uma colina, seguirá sempre, mesmo aja em seu percurso,morros, pedras, barreiras, troncos.O rio não deixará seguir, abrirá fendas na terra, moverá coisas do caminho para chegar a um destino; quem sabe a um Oceano.
A assim também deverá ser a vida. Devemos seguir...Se possível derrubar as barreiras para chegar, e quem sabe colher a pequena flor, lá no alto da montanha. Cuidar dela por toda vida. Como um tesouro precioso.
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Eu sempre gostei de escrever, e algumas pessoas em especial, me motivam.
Parece bobagem, mas não é. Essa minha mania de escrever tem me ajudado muito,um papo especial que tenho comigo mesma.
Agora falando em frio. Você já viu o céu na Serra? Alguém escreveu:
-Sentia a presença de Deus nas montanhas, nas árvores e na amplidão do céu. O que estava acima de mim era ilimitado, eterno,vivo....Eu
podia ver uma estrela cadente e formular um desejo e, sem saber quando,a visão terminava e eu adormecia. Do livro: Sincronicidade e o Tao - Jean Shinoda Bolen,
M.D.- Continua:
No ponto em repouso do mundo em mutação.
Nem carne nem ausência de carne;
Nem ida nem volta:no ponto em repouso há dança,
Mas nem interrupção nem movimento.
E não se chame de fixo o lugar em que o passado e o futuro se encontram.
Nem movimento de vinda ou de volta,
Nem ascenção em declínio. Se não houver o ponto, o ponto em repouso,
Não haveria nenhuma dança, e só há dança....
Na sua metáfora diz; somos parte de uma dança na qual nada do que acontece conosco ou que se dá em nosso interior jamais se repete exatamente...
Isso é TAO. Recipiente vazio, utilizado, porém nunca prenchido...oculto nas porfundezas,
porém eternamente presente...semelhante a água que dá vida à s mil coisas sem esforço...
Fico p/ aqui, risossss....quase mando o livro todo..Só porque falei em Sincroniciade
entre nós......
Bye.
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