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Poesias-->Bailado solitário -- 24/01/2004 - 18:28 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Não sei de onde brota



A música longínqua que sinto.



Estou suspensa no infinito



E danço



Num solitário compasso



Em silêncio



No imenso palco do globo







Movem-se meus passos



Na vacuidade do abismo



Deslaçada de tudo



Derivo



Entre imaginárias notas



Ou gotas



Amargas como absinto.



Eu, habituada ao fulgor



Do sol nas ondas



Ao doce reverbero nos grãos



De areia nas dunas



Sou concha que rebola



Na rebentação de uma praia



Onde o coração do mar



Está retraído, distante.







E bailo algures, sozinha.











Almada, Portugal



24/1/2004



mariapetronilho@netcabo.pt







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