TEMPESTADE E CALMARIA
Quando tocas em meu corpo
Tu és a grande tempestade
Que dele se faz, o dono,
Agitando-o em toda parte.
Tu és a luz, o relâmpago,
Iluminando o meu âmago.
Tu és o som da trovoada
Fazendo-me mulher amada.
E desalinhas minhas curvas
Com tuas mãos que procuram
Sentir meu corpo todo molhar
Do prazer que se faz chuva.
Tu és a minha tempestade
Em desejos, em agonia.
Arrebatas todo meu corpo,
Para que eu ti sejas, a calmaria.
Cleide Yamamoto.
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