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Artigos-->AMIZADE - UM CONCEITO CLÁSSICO DENTRO DA MODERNIDADE -- 07/11/2023 - 01:42 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

AMIZADE – UM CONCEITO CLÁSSICO

DENTRO DA MODERNIDADE

 

João Ferreira Jan Muá

6 de novembro de 2023

Conceito geral

 

A amizade é um conceito social, antropológico e filosófico na cultura ocidental.

Se o pesquisarmos nas civilizações antigas, esse conceito se manifesta dessa maneira.  Nas civilizações e culturas grega e romana, os pensadores, filósofos, literatos, oradores e epistológrafos nos deixaram páginas muito ricas sobre a amizade.

Quando se fala em amizade, os dicionários e as monografias a tratam como “um sentimento de afeto de compreensão ou de confiança, que pode ser trocado entre duas ou mais pessoas, apoiado em hábitos de vida comum, em afinidades de caráter, interesses e aspirações. Na base deste sentimento, as pessoas envolvidas se consideram iguais e reconhecem que em virtude disso há nessa relação direitos e deveres recíprocos .

 

         Precisão e abrangência do conceito

 

A palavra amizade é tradução direta do vocábulo latino amicitia. Philia em grego, Friendship em inglês, amitié em francês, amicizia em italiano, amistad em espanhol, o vocábulo se prende ao nome amigo (amicus)que é definido como aquele que está ligado por vínculos de amizade - vínculos que são normalmente afinidades de sentimento e estima mútua.

Quando se busca conhecer o conceito na Antiguidade greco-latina, toda a pesquisa é feita em cima dos termos philia entre os gregos e amicitia entre os latinos.Não quer isto dizer que não haja leque amplo de acepções em torno destas palavras. Para podermos ter a noção precisa de Philia, é indispensável partir do núcleo significativo de verbo grego Philéo , que significa amar. Importante é ao mesmo tempo sondar a relação de amicus e amicitia, no latim.

No que diz respeito aos termos gregos  philéo e philia, o clássico livro Thesaurus Graece Linguae da autoria de Henricus Stephanus, nos mostra os variados e complexos usos que o termo philéo tinha nas várias comunidades gregas. Havia, no uso, a  forma eólica, a forma beócia, a forma dórica e ainda outras formas cultas e literárias utilizadas pelos escritores e  poetas clássicos da Grécia, como Píndaro. Philéo, significava primeiramente beijar, beijar mais suavemente. Na Ilíada aparece também com o sentido de “desejo de amar” (Il. I, 450). Posteriormente, o termo aponta para “beijar” com o significado de “amar”.

O termo philia, que geralmente traduzimos por amizade, tinha a abrangência global de amizade, de amor e de caridade, segundo testemunho de Diógenes em A Vida de Platão.(2).

( STEPHANUS, Henricus. Thesaurus Graecae Linguae. Vol. IX. Graz: Akademische Druck u. Verlagsanstalt, 1954.

 

O amigo era, entre os romanos, um indivíduo com boa disposição nos sentimentos e na condução das palavras. Salústio dizia que ninguém é mais amigo do que aquele que se mostra irmão para o irmão.  Há pesquisadores em filologia latina que buscam a origem d apalavra amicus(=amigo) E alguns vão buscá-la no verbo amicio, amicire, com amictum no supino, que significaria aquele que joga a roupa no corpo, enfiar uma roupa, um vestido, sendo que amictus passou a designar a própria roupa. Simbolicamente, o amigo é, em circunstâncias simbólicas especiais, aquele que conforta o amigo, que joga a roupa que agasalha, que compreende, que acompanha na prova, e isso é, simbolicamente aquele que joga uma roupa na direção do amigo para o confortar e agasalhar.

Uma outra raiz lembrada para explicar a natureza do conceito de amigo é o recurso ao verbo amo, amare. Amare era um termo geral para significar fazer amor, segundo Salústio. Ser amoroso era ser amante, amar, conforme textos de Terêncio. Na evolução semântica do termo, teremos mais tarde, segundo testemunho   de Quintiliano (IX.3,17), amar passando a ter um sentido geral que hoje tem ”amizade”, que era amar a, ou gostar de, aparentemente na linha do verbo phileo, grego (Quintiliano, IX.3, 17). Amigo teve também o sentido de cavalheiro, pessoa gentil em seus modos, polido, e o de namorado, encontrável nas cantigas de amigo e de amor da literatura lírica medieval galaico-portuguesa.. Segundo testemunho de Isidoro (Diff. 1.17), antes da alta Idade Média já havia no Ocidente greco-latino a clara noção das diferenças entre “amar”(representado pelo verbo amare)  e ter amizade(representado pelo verbo “diligere”): “Amare nobis naturaliter insitum, diligere vero electione”. O amar é um poder naturalmente inato, mas ter amizade depende de nossa escolha (electio).

 

A amizade entre os gregos

 

Os gregos, desde Homero lutavam por um ideal social onde a areté ( que significa virtude, excelência humana, coragem, rapidez, atitudes nobres, valentia, luta por algo mais elevado, etc.) lugar  principal. A Paidéia grega ensinava, treinava e formava os cidadãos e os mentalizava no sentido da areté. A amizade ou philia se encaixava neste conceito de areté. Os gregos serviram-se das artes da retórica e da dialética para incutir nos cidadãos o supremo objetivo da Paidéia. A pedagogia da amizade ajudava a teoria e a educação da amizade.

 

A Amizade segundo Aristóteles

 

 

A obra Ética a Nicômaco, da autoria de Aristóteles,  coloca a amizade entre as mais altas virtudes: “Sem amigos –diz Aristóteles – ninguém escolheria viver, apesar de todos os outros bens”[...] “Assim como os motivos da Amizade diferem em espécie, também diferem as respectivas formas de afeição e de amizade. Existem, três espécies de amizade e igual número de motivações do afeto, pois na esfera de cada espécie deve haver afeição mútua mutuamente reconhecida.”(Aristóteles.Ética a Nicômaco).

Na doutrina aristotélica explanada em Ética a Nicômaco, há três situações: a primeira das situações é quando o Amigo deseja o bem do Amigo de acordo com o que o leva a manter os laços da amizade. Esse caso prevê, entre os motivos, o simples interesse ou utilitarismo e nesse caso, não há amizade, mas apenas interesses.

A segunda situação explanada por Aristóteles  é a amizade entre pessoas que têm vínculos de amizade por motivo de prazer. São amigos de pessoas bonitas, graciosas, não em virtude de seu caráter, mas porque lhes são agradáveis. Não em virtude do que a pessoa amiga é, mas na medida em que ela é útil ou agradável Esse tipo de amizade, diz Aristóteles, está fadado a se dissolver. Quando alguém deixa de ser útil ou agradável, a amizade cessa., exatamente porque a natureza da utilidade não tem o caráter de permanência.

A par destas duas espécies de amizades, há a chamada “perfeita amizade”. É  aquela que se estabelece entre aqueles que são bons e cuja similaridade consiste na bondade; pois estes desejam o bem um do outro de maneira semelhante, na medida em que  são bons. São especialmente amigos aqueles que desejam o bem a seus amigos por si mesmos, não circunstancialmente. Este tipo de amizade tem o caráter de permanência. São poucas as amizades assim, exatamente porque são raros homens com formação para se manterem acima dos interesses.

 

 

 

A transmissão do conceito romano de Amizade através de Cícero

 

Marco Túlio Cícero, é uma personalidade notável em vários aspectos, como senador, como orador, como retórico, como expoente da filosofia estóica em Roma.

Na obra De Amicitia, a amizade aparece definida como “consensum voluntatum ex benevolentia proveniens” . “É o consenso das vontades obtido pelo espírito de querer bem”. Cícero diz mais ainda: “Est autem amicitia nihil aliud nisi omnium divinarum humanarumque rerum cum benevolentia et charitatem summa consensio”. Ou seja: “ a amizade nada mais é do que a suma harmonia de todas as coisas divinas e humanas imbuídas de benevolência e caridade”(4).

 

Há três fontes principais para conhecer a doutrina de Cícero sobre a amizade: são as cartas (Epistolae), o Tratado sobre a Amizade (De amicitia) e o Tratado dos Deveres (De Officiis).

  1. As Cartas.

Entre os romanos, a carta ou epístola fazia um gênero literário aparte que era a epistolografia. A carta representava tanto um laço de amizade, como uma conversa, uma explanação, um debate ou um arquivo de idéias.

As famosas Cartas de Marco Túlio Cícero exprimem o ideal da amizade na sociedade romana. Um ideal que movimentava os cidadãos em torno de assuntos filosóficos, políticos e literários.

Numa das cartas que escreveu ao amigo Atico,  Cícero fala da profunda dor que lhe causou a morte de seu irmão Lúcio, que era ao mesmo tempo um homem público e um “amigo”. Exalta Lúcio como amigo, exalta a bondade  de seu coração e a “amenidade (suavidade) de seu caráter e diz que estas qualidades faziam o charme desta “ligação de amizade”.

Nas cartas de Cícero, além dos amigos familiares e sociais, há os amigos políticos.

Cícero diz a Atico: “Eu tenho necessidade de vos ver chegar, porque há a convicção por toda a parte de que os nobres, vossos amigos, se oporão à minha eleição”: “Tuo adventu nobis opus est maturo; nam prorsus summa honminum est opinio tuos familiares, nobiles homines, adversários honori nostrae fore” (Epistola ad Atticum). Em cartas ao Imperador Pompeu, Cícero desenvolve o conceito de amizade política: “Sed hoc scito, tuos veteres hostes, novos amicos, vehementer litteris perculsos atque ex magna spe deturbatos jacere” (Ib. P.8): Saberei que vossa carta foi um golope para a esperança de certa gente, outrora vossos inimigos e hoje vossos bons amigos\;eles ficaram aterrados”,

  1. De amicitia

Escrito no ano 44 a.C., O De amicitia é um diálogo filosófico onde Cícero apresenta  Caio Lélio deplorando a perda de seu amigo Cipião Emiliano e se interroga sobre a Natureza e as leis da amizade. Na apresentação da matéria, Cícero faz uma refutação da tese epicurista da amizade fundada sobre o interesse elaborando uma adaptação da teoria estóica à problemática da elite social romana.

 

  1. Tratado dos Deveres ou De Officiis

 

 No Tratado dos Deveres (“De Officiis”), Cícero exalta os liames sociais dos cidadãos dentro de uma mesma cidade pela participação que os mesmos têm nos bens comuns. Entre esses bens, destacam-se “a convivência e as amizades”. Diz especificamente: “Mas entre todas as sociedades nenhuma é mais sólida e digna de estima do que a que forma os homens de bem, semelhantes nos costumes, com a união da amizade”[...]”Nada há mais agradável e atraente que a semelhança dos costumes dos bons, porque naqueles que estão dotados dos mesmos desejos e inclinações, vê-se que cada um se agrada tanto do amigo como de si mesmo e acontece o que Pitágoras chama o cúmulo da amizade [o ponto alto da amizade], fazendo-se uma só pessoa de muitas”. “Também é grande a união que resulta dos obséquios recíprocos, que sendo muitos e correspondidos, unem aqueles pelos quais passam, com amizade firme e verdadeira” (CÍCERO, Marco Túlio. Tratdo dos Deveres. Tradução de Nestor Silveira Chaves, p. 54)

 

Um conceito de amizade na Idade Média

 

No que diz respeito à palavra amizade, em La Grande Encyclopédie. Inventaire raisonné des sciences des Lettres et des Arts par une société de savants et de gens de Lettres. Tome II. Paris: Société anonyme de la Grande Encyclopédie, s.d., há uma informação interessante. A palavra amizade serviu na Idade Média para selar acordos políticos, através de cartas comunais no Norte da França e na Bélgica. A palavra amizade (amicitia) tornou-se sinônima de comuna.Os burgueses são os amigos(amici), o chefe da comuna é o prefeito ou garante da amizade (respector amicitiae) e os bens comunais são os bens da amizade ( LA Grande Encyclopédie. Inventaire raisonné dês sciences des lettres et des arts, verbete “amitié”. Isto mostra como na própria Idade Média, o termo amizade era também gerenciado em bases sociais e políticas, significando aliança de amizade, vínculos e laços para cimentar propósitos políticos.

 

 

A amizade firme veiculada pela epistolografia durante o Renascimento

 

Era costume difundido em toda a Europa, entre humanistas e renascentistas,  o uso da Epístola ou carta para estabelecer contatos e manter amizades.

 

Um texto vernáculo do barroco sobre a amizade

 

Em sua famosa obra “Nova Floresta”, o escritor barroco lusitano P. Manuel Bernardes(1644-1710) elabora um longo texto, Título IV,  sobre a Amizade. Dentro de uma organização do discurso prevalentemente escolástica, Bernardes apresenta muitos autores e várias doutrinas sobre a  amizade. Na sua explanação, vai mostrando doutrinas e exemplos onde transparece, na fenomenologia da amizade, o que é e o que não é amizade. Começa por aduzir um texto de Santo Agostinho que aconselhava a que ninguém aceitasse ser árbitro de contenda entre amigos, para não perder o  amigo. Em sua exposição, Bernardes lembra aquele episódio do Evangelho sobre o feitor esperto (villicum iniquitatis) que tentou granjear amigos enquanto estava em funções, para depois ter vantagens quando saísse dos negócios do amo.. É  a amizade dos interesses já exposta por Aristóteles e Epicuro. Bernardes observa que  não pode haver verdadeira amizade senão entre os bons. Também ressalva a necessidade de haver semelhança e proximidade. As grandes diferenças entre as pessoas (muito rico, muito pobre; muito culto, muito analfabeto), dão errado na amizade. “No tempo da aflição e  trabalho do amigo é lei indispensável assistir-lhe como alívio, conselho, préstimo e ainda como pessoa, tomando sobre si a parte que puder do peso que oprime a seu amigo”(Bernardes, 219). Amizade que busca apenas jantaradas e passeatas por si só não é amizade.:”Amigo sócio da  mesa não o acharás contigo no dia da necessidade”(Eclesiastes 6,10).No aprofundamento do discurso vai falando de amigos verdadeiros e amigos falsos. Há pessoas a que chamamos amigas, que se insinuam e são estimados, mas que são falsos. E há amigos verdadeiros, que embora desprezados, fazem boa companhia e são verdadeiros amigos.

Aduz o pensamento de Diógenes de Laércio, filósofo sobre a amizade. Perguntado que tratamento Dionísio, rei da Sicília dava a seus amigos, Diógenes respondeu: Usa deles como se fossem vasos. Quando estão cheios, despeja-os e se estão vazios, despede-os.

Já dizia Ovídio que o povo avalia a amizade pela utilidade ou interesse que ela pode trazer: Vulgus amicitias utilitate probat.(Citado por Bernardes 274).

 

 

A Amizade em “O Livro das Virtudes” de William J. Bennet

 

Escrito mais no sentido de uma educação moral de pais, professores e cidadãos em geral como antídoto contra distorções ocorridas no tempo atual, este livro tem um capítulo variado e importante sobre A Amizade.”A amizade é mais que afinidade e envolve mais que afeição. As exigências  da amizade – franqueza, sinceridade, aceitar com a mesma seriedade as críticas e os elogios do amigo, lealdade incondicional e auxílio aponto de sacrifício – são estímulos poderosos para o amadurecimento moral e o enobrecimento. A amizade genuína requer tempo, esforço e trabalho para ser mantida. A amizade é algo profundo. De fato é uma forma de amor”(BENNET, William J.O Livro das Virtudes. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1995, p.181).

Este livro apresenta uma interessante antologia de textos sobre a amizade: uma fábula de Esopo sobe “O urso e os viajantes”, um conto de os Irmãos Grimm sobre um trato que um gato fez com um rato na base da amizade, uma lenda africana sobre “O sapo e a cobra”, “O Gigante Egoísta”, uma narrativa de Oscar Wilde, um trecho bíblico sobre a amizade entre Jônatas e Davi, os gestos de benevolência e a amizade do casal de velhinhos Baucis e Filemon, a história de Damon e Pitias, “dois grandes amigos desde a infância”, Robin Wood e João Pequeno, uma narrativa sobre a história de amizade que ligou Helen Kelller (1880-1968) e Anne Mansfield Sullivan (1866-l936), aluna e professora, a narrativa de Tolstoi “Meninas mais sábias que homens”,etc.

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

 

BATTAGLIA, Salvatore. Grande Dizionario della Lingua Italiana. Vol. I. Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese, 1961.

BOISSIER, Gaston. Cicéron et sés amis. Étude sur la société romaine du temps de César. 16.e ed. Paris: Hachette, 1912.

CICERO, Marcus Tullius. Diálogos da Amizade, da velhice e sonho de Scipião. Rio de Janeiro: Editora Garnier, 1911.

_________. Tratado sobre os Deveres. Trad. Nestor Silveira Chaves. São Paulo: Cultura Brasileira, s.d.

Dizionario Enciclopedico Italiano. Vol. I. Roma: Istituto della Enciclopedia Italiana, 1955. Verbete “Amicizia”.

ERNOUT,A./MEILLET, A. Dictionnaire etymologique de la Langue Latine. 3.ème ed. Paris: Libr. Klingsieck, 1951

 FACCIOLATI, Jacobi;  Totius latinitatis Lexicon. Londini: Baldwin et Cradock, 1828

GLARE, P.G.W. Oxford Latin Dictionary. Oxford: at the Clarendon Pres, 1997

La GRANDE ENCYCLOPÉDIE. Inventaire raisonné dês sciences, des lettres et des arts par une société de savants et de gens de Lettres. Tome II. Paris: Société anionyme de la Grande Encyclopédie, s.d.

NISARD, M. Oeuvres de Cicéron, avec la traduction en français. Tome cinquième.  Paris: 1881 [ consulta ás cartas de Cícero]

STEPHANUS, Henricus

THESAURUS Graece Linguae. Vol.IX. Braz: Akademische Druck u. Verklagsanstalt, 1954

 

OUTRA BIBLIOGRAFIA SOBRE A AMIZADE

 

CUCO GINER, Josepa. Amistad: La Perspectiva antropológica. Barcelona: Icaria, 1995

GABOR, Don. Como fazer amigos. São Paulo: Nobel, 1998

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