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Poesias-->Sem fim -- 05/01/2004 - 22:04 (Gerson Ferreira da Silva Filho) |
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No regaço da saudade
Mora meu coração
Oculto neste colo
Que guarda meu grande amor
Pequeno, se em paz está
Mas puro desatino
Se, de ti não faz visão
Possuído pelo cântico da ilusão
Brota na liturgia do rito
Destituído de qualquer razão
Sequioso e sem juízo
Por estes lábios de pura carne
Já não se faz de ingênuo tácito
Deixando-se possuir
Na boca do seu desejo
Eternizando este nosso jeito
Se o fim, ora se o fim...
Não chegar não.
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