DISSÍDIO“-TE”
Por mim tudo bem, me diz,
Mas ao menor sinal de perigo,
Afastas-te,
Com medo do presumível,
Que te assola a alma,
Enfraquecida.
Por mim te assumo,
E de novo me suprime, os pensamentos
Consola-me,
Com medo do sempre discutível,
Que te maltrata o peito,
Corrompido.
Por mim te renego,
Tendo sido maior a dor,
Sufoca-me,
Rompido o lacre enfadonho,
Enfraquecido um corpo sem vida,
A esperança assume a ferida,
E descansa.
Na paz de meus sonhos,
E desenho
A tua aura que me fascina,
Contrasta mulher e menina
Que afaga e aquece, aquele corpo
Sem vida.
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