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Poesias-->Poema de Natal -- 25/12/2003 - 02:23 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


N A T A L

maria do socorro Cardoso xavier



Em Belém nasceu Jesus

Roma era a dona do mundo

Numa manjedoura tão humilde

Sem sedas, sem tapetes do Oriente

Nascia entre espinhos, bestiais e feras

Sob o esplendor apenas das estrelas

Cristo, o Menino- Jesus



José e Maria: sublimes e puros

José, carpinteiro.; Maria, mulher lírio

genitores da santa criança

Esperavam com emoção e paciência

Doar à humanidade, tamanho prêmio



Três reis Magos, viajores oferendava

Ouro, incenso e mirra

Símbolo de regozijo e esperança

Pela dádiva de luz

Nascia Jesus



Cristo não quis luxo, nem desperdício

Quarenta dias no deserto foi tentado

Derramou seu sangue, extremo sacrifício

Pouco peixe, pão e vinho

A força do espírito frugal

Dividiu, foi tudo multiplicado



Pregou a justiça, caridade, o amor

Monte das Oliveiras, seu sermão

À todos encantou

Dois mil anos de eco

Muitos surdos, poucos males erradicou



Apóstolos, sua mensagem

Semeou João, Pedro, Paulo, Thiago

Com verdade, fé e destemor

Duramente perseguidos

Legiões humanas embrutecidas



Vis, cruéis imperadores

Luxúria dos camarins reais

Carne, sexo, vinho afrodisíaco

À plebe amorfa, pão, teatro e circo

Indiferentes aos males sociais



Martirizados, chicoteados pelo carrasco

Acorrentados pela ordem imperial

Jogados às arenas, às feras

Com coragem e nojo dos poderosos

Imbecis às gargalhadas, em sua corte

Padecia milhares de cristãos

Sangue violentamente derramado



Herodes, Pilatos e Nero continuam

Pelo mundo a omitir, agredir

O ato de justiça social, a liberdade



Milhares de crianças a morrer de fome

Entrementes, alta tecnologia nuclear

Máquinas de destruir e matar

Às nações imperialistas se afirmar

Milhões de seres humanos

Errantes, sem aurora, sem destino

Analfabetos, alienados, loucos

Com fome, sede, com frio

Sem saber que é Natal



O mundo cristão, todos os anos

Comemora o nascimento de cristo redentor

élan distanciado da verdade inicial

Predomina o espírito pagão

Com excessos de comer, beber

Carnal diversão

Acima do profundo significado

De paz e igualdade entre os homens

Que deve ser o Natal



Naquela madrugada não havia

Lugar na hospedaria

Para a família do Menino Jesus

Hoje pouca diferença há

As portas estão igualmente fechadas

Aos pobres, oprimidos, carentes e maltrapilhos



Ateus, materialistas, livres pensadores

Pseudos intelectuais

Vez por outra do subconsciente

Soltam sem querer, um grito pungente

Na hora da aflição

Às vezes até escondidos

Se valem de Deus

Cientista endurecido

Quer expulsar Jesus do coração



A verdade é que

A humanidade necessita de algo,transcendente

Em meio a tendência maior

Satisfação dos desejos , da matéria

Está com sede de alegria simples

De ternura, de espiritualidade



A verdade é que

E para o bem

Cristo menino é símbolo, ainda é luz

Infunde amor e paz

Ilumina as trevas da desesperança

Alivia as dores moribundas

Ilumina a escuridão do mundo.



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