PAPAI NOEL
Olá bom velhinho! Lembra-se de mim?
Sou aquela que de criança, escrevia-lhe pedindo,
Que você realiza-se meus sonhos.
Tantos foram realizados, lembro-me daquela boneca linda,
Do meu primeiro relógio, da casinha de bonecas.
Foi-me sempre um bom velhinho,
Mesmo quando não pode me dar tudo aquilo que te pedi.
O tempo foi passando e crescendo, nunca mais te escrevi.
Passei a não mais acreditar na lenda que tu és,
Deixei lá atrás a fantasia, de que a tudo se esforçaria,
Para meus sonhos realizar.
Hoje eu sinto a falta que faz em meus natais.
Então, neste natal resolvi que vou te escrever,
Mesmo só sendo uma lenda, quero acreditar,
Da mesma maneira de quando eu era criança.
Meus pedidos não têm forma,
O dinheiro não pode comprar,
Não precisará trocá-los, pois eles não têm,
Tamanho e nem cor.
Sei que te dará trabalho, porque esses presentes,
Não os quero só pra mim.
A lista é enorme, mas quero acreditar, que você conseguirá.
Meu pedido é de Paz, que me parece, que o mundo a perdeu.
É também o meu pedido, o Amor, pois ele tudo de bom nos trás.
Não esqueça da Alegria, sem ela fica tão difícil viver.
E traga também a Saúde, que nosso corpo tanto necessita.
Quanto ao Dinheiro, traga-nos o suficiente, nunca em demasia,
Porque assim será, melhor distribuído,
E não mais veremos a fome neste mundo.
Meu Bom Velhinho! Sei que demorei a te escrever,
E agora te peço tanto!
Mas se me atender, terá atendido a muitos pedidos,
Que mesmo não escritos, nos corações existem.
Cleide Yamamoto.
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