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Poesias-->Murmúrios -- 22/12/2003 - 22:23 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) |
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Depois da meia-noite
Fluidas chamas celestes
Reluzem a céu aberto
Colhidas na intimidade
Flores noturnas, vigilantes
Dos descaminhos humanos
Não é alguma exibição
Se desvelam despreocupadas
Por puro, suave amargor
Cada reluzir da estrela
Rememora um peito em ruínas
Lágrima que a chuva levou
Não há tempo a perder
O próprio tempo foi abolido
Nos corações maltratados
Noites de esplendor
Derretem a olhos vistos
Como a vela a meu lado |
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