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Poesias-->TRANSCENDÊNCIA -- 11/12/2003 - 13:15 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TRANSCENDÊNCIA

J.B.Xavier





Como um pêndulo mágico

Trago a fé oscilante e o olhar ausente,

E nos limites desses extremos

Busco certezas que não existem...

Respiro auroras, degusto sonhos, aspiro vida,

Enquanto soam trombetas

Anunciando um novo sol nos horizontes...

Uma luz de ausências

Silencia minhas intenções,

Enquanto agonias de esperas

Selam pálpebras cansadas...



Transpiro vertigens

Donde vertem surpresas,

Que escorrem pela face da inquietude,

Transmutando-se em dúvidas

Que se alimentam dos meus temores...

Ao largo, navegam alguns amores,

Sobre as cristas de algumas tempestades...

Algumas verdades

Assanham-se alvissareiras

Espiando desconfiadas por sobre a viseira

Do elmo que me engessa o pensamento...



Entrego-me ao vento,

E meu corpo e alma vão sendo absorvidos

Até que de mim nada reste

Senão uma sublimada promessa,

Uma farfalhar de folhas, uma pressa

Que caminha lenta, ao lado de minha essência...

Mas sigo nessa rota sem destino,

Onde um sorriso paira, balouçando na orla da vida,

Enquanto contorno os discursos ocos,

Os vislumbres de inenarráveis ocasos,

Os fugidios raios de um luar moribundo...

Então chego a uma grande calmaria

Onde a paz goteja pelas festas do teto

De minha caverna interior...

Eis um novo dia,

A trazer-me outra vez o amor!



* * *



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