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Poesias-->MULHER ALENTEJANA (poesia) -- 06/12/2003 - 14:39 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desde que de ti há memória

Tens sido sofredora e corajosa…

Já Catarina Eufémia,

Com um filho nos braços

E outro no ventre,

Nem por um minuto sequer imaginou

Recuar perante o agressor.

Não se serviu dos filhos como escudo

(Eles faziam parte do próprio corpo…

Eles faziam parte da própria vida…).

Os tiros soaram e ecoaram pelo País

E o seu sangue empapou a terra

Que a vira nascer, viver e sofrer.



A Mulher do Alentejo,

Sob o sol escaldante da planície

Ou no Inverno mais rigoroso,

Tem sempre a face molhada

Ou pelo suor ou pelas lágrimas.

Na ceifa ou na monda,

Na apanha da azeitona

Ou nas tarefas da vida moderna,

Ela está sempre na primeira linha.



Muitas vezes consegue cantar

Enquanto o coração está a sangrar.

Por tudo isto te admiro

Mulher do Alentejo:

Sabes repartir o teu calor humano,

És calma mas rebelde,

És trabalhadora sem igual.

Mesmo em condições adversas,

És o orgulho de Portugal.

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