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Poesias-->RESQUÍCIOS - J.B.Xavier e Fernanda Guimarães -- 03/12/2003 - 04:34 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RESQUÍCIOS

J.B.Xavier e Fernanda Guimarães





Ainda resta um resquício...vês?

Uma esperança inesperada

Surge na luz do dia que floresce,

Como florescia a luz no teu olhar...

E essa manhã me desperta a saudade,

Numa carícia que me envolve

E à qual me entrego sem qualquer hesitação...

A voz de uma lembrança querida,

Sussurra-me o teu nome,

E acaricio-te na foto amarelada

Enquanto o coração sorri por instantes

Afagado pelos presentes

Que a memória lhe oferece...



Ainda permanece a esperança...olha!

Ouve meus passos

Ecoando em todos os meus caminhos

Que te buscam!

Vê como repousa

O beijo que de ti guardo, latente

Na doce reverberação

De uma promessa eterna de amor...



Ainda há felicidade na espera...vem!

Deixa que os meus sorrisos

Reconheçam-se em teus lábios...

Sente a vida no amor que guardo

Neste coração que sempre te pertenceu

Antes mesmo que de ti soubesse...

Ainda trago no olhar o brilho do teu olhar...vem!

Ilumina o meu caminho com a chama dessa paixão!

Traze de volta teus olhares para os meus,

Porque neles descubro

Todos os reflexos de minha alma...



Reacende em mim a centelha do sonho,

E habita-me como se fosse eu o abrigo,

Onde te esperam os doces vestígios

De um amor que permanece

Para além do tempo e de todas as palavras.

Vem! Retoma a vida do ponto onde paramos,

Diz-me sussurrando que ainda nos amamos,

Vem caminhar comigo nossa antiga caminhada!

Faze alvorecer nossos antigos sonhos,

E segue comigo para além do limite do infinito...



Ainda trago na alma as recordações queridas...

Vês? Trago centelhas de doces fragmentos,

Pedaços de lembranças de mágicos momentos,

Resumos do esplendor que foram nossa vidas...

Transito na fronteira do improvável

Para revelar-me em teu sonhar...

Ainda trago na alma doces cicatrizes...vês?

Tristes marcas de antigas alegrias,

E o contentamento por saber

Que simplesmente existes...



Há um acalanto fluindo...ouve!

Um último convite

Que nos faz a carruagem do destino,

Antes de desaparecer nas brumas do futuro...

Em mim há ainda um frêmito que pulsa em meu peito,

Um tremor, sempre que teu nome me vem ao pensamento...

E no acalanto que flui há um suave tormento

Por viver sem ti, entre a vida e a eternidade,

Por caminhar assim, à beira de precipícios,

Tentando conviver com a saudade...

Vês? Ainda trago de ti todos os resquícios...



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