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Poesias-->Canção do amor e da ira calada -- 27/11/2003 - 01:53 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Canção do amor e da ira calada

Que a melancolia

não me leve a sombra

de árvore viva

em alma de primavera



Que não oiça

a maré alta que soa...

Quero ficar quieta

a sonhá-la, da duna...



Que a duna do meu peito

permaneça adormecida

que não a toque a chama

nem a ventania



Que os meus olhos ousem

uma vez na vida

olhar o sol de frente

e depois fique cega





E cega, deixarei passar sem ver

toda a lonjura onde não fui nem irei

todo o ouro, todo o azul.





E, ainda que não vendo,

vereis vós dos meus tormentos

fazerem-se vulcões meus olhos

que foram ensombrados lagos



Deixai-me ficar quieta

no meu terraço florido

com meus pássaros cantando



Levai o vosso sossego

do meu ser angustiado





Que o sol me seque o pranto

e o ar o leve escondido...







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