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Artigos-->OS IDOSOS E A FAMÍLIA -- 17/05/2002 - 18:43 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cada idoso é um caso e mesmo as próprias idades não são comparáveis. Velhice não é questão de «bilhete de identidade» nem de aposentação, se bem que esta última signifique na maioria das vezes uma enorme diferença nas actividades e nos hábitos, o que é muito importante.

Tentando juntar os idosos em grupos afins, dividi-los-emos em dois grandes grupos :

- os que têm saúde , condições normais para a idade e lucidez ;

- os diminuídos quer física quer mentalmente, incontinentes e acamados .

Em cada um destes dois grupos distinguiríamos :

- os que vivem em condições económicas «desafogadas» ;

- os que vivem em condições económicas difíceis, porventura mesmo em habitações precárias ou degradadas .

Cada um destes grupos seria ainda subdividido em :

- aqueles que têm família e afectos familiares , o que muitas vezes não é a mesma coisa ;

- aqueles que não têm família nem afectos .

Comum a todos, dentro do possível, a necessidade de fazer exercício físico (pelo menos andar para uns ; ginástica ou fisioterapia para outros) , ocupação dos tempos livres, vigilância médica, alimentação adequada e auto-estima (fazer com que eles se sintam, por exemplo, ainda úteis ).

Chegado ao ponto, que motivou este pequeno ensaio, pôr-se-á a questão: «Lar ou Família ? ».

Em nossa opinião, estariam vocacionados para viver com a família todos aqueles que recebem dela afectos e compreensão, desde que haja disponibilidade de acompanhamento, principalmente para os diminuídos física ou mentalmente, incontinentes ou acamados.

Aos idosos diminuídos e com condições económicas desafogadas, se não tiverem afecto familiar , aconselharíamos um lar em conformidade, onde acabariam por « pagar » os afectos e cuidados que não encontram no seio da família.

Para os idosos, ainda na posse das suas faculdades, seria mais adequada a sua permanência junto da família, mesmo nos casos em que ela não lhes traz qualquer «mais valia » . Será nas próprias casas, apesar de tudo, que eles melhor podem manter os seus hábitos e rituais, que podem continuar a conviver com os seus objectos e pertences... Em suma, a sua casa continuará a ser o seu mundo !

Haverá sempre, claro, os que não terão os meios necessários para estar num verdadeiro lar e os que serão quase «obrigados», por vários condicionalismos, a manterem-se em casa... Para esses, deveria o Estado criar estruturas de apoio, que fizessem com que os nossos idosos não sintam frequentemente «pressa » em morrer .

Os idosos, como as crianças, são vítimas – cada vez mais – do alucinante e absorvente mundo moderno. Sentem-se abandonados e, curiosamente, às vezes só são lembrados quando são necessários. Paradoxalmente (ou talvez não) , ficam felizes apesar de tudo, pois sentem nessas ocasiões quanto podem ainda ser úteis.





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