Estando o Inspetor Macedo a investigar os movimentos noturnos das pessoas que entravam e saíam do ponto de fumo, percebeu que a organização era muito grande para uma pessoa sozinha dar conta de descobrir todas as ramificações da quadrilha, como ainda do envolvimento de alguma personalidade pública a dar cobertura para as atividades ilegais.
Expôs o problema ao delegado, que solicitou apoio para uma invasão com um contingente de policiais militares fortemente armados.
O plano previa a ação para a sexta-feira.
Na quarta-feira, vários acontecimentos se cumpriram.
Lutécia pediu ao irmão que permitisse que ela freqüentasse as aulas de mediunidade. Juvenal assentiu, insistindo mesmo em que ela convidasse Natália para acompanhá-la.
Elvira, quando soube, no dia seguinte, da novidade, exultou de alegria. Desfazia-se a impressão tão má do rigor excessivo do irmão mais velho.
À tarde, tendo Ângela ficado com João Alfredo e Norma, Tiago, que, às vezes, substituía o motorista da família, fez que a mulher se sentasse ao seu lado no banco da frente, levando a patroa ao centro espírita, onde se encontrariam com Elvira e Ricardo.
No caminho, porém, foram atacados por dois bandidos de moto. Ambos se achavam de capacete e o que estava na garupa desfechou várias rajadas de submetralhadora contra as três pessoas.
Vários tiros atingiram o motorista e a esposa. Lutécia também foi atingida por três balázios certeiros.
O criminoso desceu da moto para levar o carro, porém, ao ouvir soar uma sirene nos arredores, retornou a seu lugar na moto e ambos desapareceram rapidamente no meio do trânsito.
Lutécia, Natália e Tiago estavam mortos.
|