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Poesias-->A Conspiração -- 28/10/2003 - 15:52 (FLAVIO DOS SANTOS FERREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Conspiração





Bem dentro da gaveta do escritório encontra-se meu destino.

Pela primeira vez pude vê-lo assim tão perto.

Em carne e osso.



Me falou coisas absurdas,

Demorei a acreditar.

Para ser contra eu mesmo.

Assim eu chego lá.



Me surpreendi pelo seu estranho modo de se expressar.

Tomou a forma de papel escrito em péssimo português.

Que coisa, o cara joga sujo.

E pensava que só jogava bem.



Se engana quem ache que seja alguém do outro mundo.

Ele é simplesmente a outra probabilidade da moeda de um real em minhas mãos.

Mas lá, naquelas letras estranhas,

pescadas de um subterrâneo que nem Minotauro sabe onde fica,

a ovelhinha me abalou como um tremor de terra.



Sob o meu poder,

Porém, está.



Gritar

É isso que eu devia fazer

Gritar bem alto, alto mesmo.

Olha gente, o papel digitado é meu refém.

Coisa rara para nós pobres mortais

Pode-se fazer o que quiser com a vítima.

Molhar, rasgar.

Qualquer coisa, menos deixar fugir.



Me lembro novamente que ele joga sujo.

Está sendo refém, agora,

Para depois contra-atacar com seu veneno mortífero

Perante as pessoas sem amigas.



Seu magnetismo é impressionante!

Maior que a imagem de Narciso nas águas

mas a constatação é outra.

Ele é muito fácil de tocar.

Um bebê perto dele

Perde feio em mimo.



O destino está dentro da gaveta da minha mesa.

A poucos centímetros da mão que não quer jogar a peste fora,

E perto também dos olhos!



É melhor eu rasgar o papel.

Pois resisto que seja meu segundo retrato.

Ninguém entenderia um boa praça contaminado por papel.

Descrentes, talvez me levariam ao hospital.



O destino estava nas minhas entranhas.

A lei da árvore da ciência do bem e do mal

Estava germinando dentro de mim.

xxxxxxxxxxxxx

comentários para: Flaviosf@tcu.gov.br
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