Bem vinda meu Amor,
Vês que nada mudou...
Sou sempre aquele
Dos poemas encantados,
Dos conteúdos erotizados,
Do carinho e do Amor,
Vibrando por ti, ô flor...
Os lençóis retiveram na seda
O néctar de tua louca vereda,
Conservou-se no meu coração
O estro da derradeira emoção :
Antecipei novos sabores de ti...
Nada mudou, meu bem,
Nossa vida é lado a lado :
Ô desejo etéreo, calado,
Proferido no grande além...
Bem vinda meu Amor,
Vês que nada mudou...
Amo-te assim...
© Jean-Pierre Barakat, 03.09.1989
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