Homem e mulher, andam do lado,
Andam amados.
Um dia, após ao corpo da noite suado,
Amantes surrados.
Ela diz que ele olhou pra outra,
Que ele está estranho.
O rapaz olhou por olhar, nem se quer notou a moça do corredor.
Ela passa o dia emburrada,
Ele não diz nada. E o clíma fica gélido e mais gélido é o andor, que todos nós nos colocamos.
Não podia deixar de registrar,
Não pude deixar de pensar que ele, também não é santo.
Na verdade os dois são mantos de uma sociedade, sem iguais, de regime nacionais, burocraticamente hipócrita.
Moralisticamente de idas e voltas.
Em mudanças, que os aos olhos esconde, mas no coração sofre.
Assim é os nossos dias, nossas convivências, nossas insuficiências,nossas virgulas e limites, sem hora, nem teto...senhores e senhoras.
|
