O Fim do Mundo em 6666
Seis milênios se seguiram
Ao seiscentésimo sexagésimo sexto ano medieval...
Nascido num outro planeta
Urdia-se um destino final.
Numa brilhante nave ele veio
Bem maior que a ‘nave’ da catedral
Com uma sentença terrível
Que proferiria afinal.
Numa chegada triunfante
Aguardada como solução ideal
Fizera-se ele, de ouro e de brilhante
Na aproximação fatal.
Todos sentaram para ouvi-lo
Esquecidos de si e de todos os sons
Há milênios não se ouvia nem grilo
Numa Terra entorpecida entre o Bem e o Mal.
Fechava-se o círculo de esperas...
Depois de destrui-las os Homens se fizeram as feras
Iluminando a tudo e a todos
Numa explosão transcendental
Sumiram o visitante e todos
Num vazio sideral...
Nem ao menos um símbolo
Restou da Humanidade.
Desumanizados deram a si mesmos,
Um final digno de uma Eternidade
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