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Poesias-->Flores por armas... -- 12/09/2003 - 11:13 (Marcos Allan Ferreira Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma flor no tambor, plantada,

Daquela antiga arma,

Que disposta, jazia na parede da sala...

Uma alusão efêmera a chateação,

Ao incômodo sentimento de repulsa,

Memórias de um tempo revoltoso...

A dita cuja, que ora exumo, ao desmonte.

Uma retórica de consciência limpa...

Por fim, do seu cabo de marfim,

Fiz alça para meu xaxim...

Irriguei as margaridas, hoje vistosas,

Com o longo cano de cobre que a agigantava...

Hoje ninguém mais pisa as azaléias,

Não dobram seus talos,

Nem ceifam nossas vidas,

Nem calam nossas vozes...

Um batalhão de novas flores

Brota a cada novo desmonte,

Como brotam sorrisos,

Brotam pessoas,

Brotam cidadãos...

Alheios a guerra,

A contemplar as pipas ao ar,

Cantarolam Vandré...

Um súbito susto,

Os olhos descerram repentinamente...

A clausura é real...

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