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Artigos-->Lei Maria da Penha: a ascensão ou a queda da mulher? -- 13/07/2019 - 21:03 (Lorde Kalidus) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Acho que não dá pra chegar a outra conclusão: ou a mulher foi erguida a uma condição de ser que não mente, não inventa estória, não falha e não possui defeitos ou ela se tornou um ser tão inimputável quanto um menor de idade, um deficiente mental que tivesse sua capacidade de raciocínio totalmente comprometida ou mesmo alguém embriagado involuntariamente e sem qualquer consciência de seus atos.  É fato que a menor palavra dita por este ser supremo contra a pessoa de um homem já faz dela uma vítima automaticamente, sendo que duvidar de sua denúncia passa a ser um sacrilégio, no mínimo um crime ainda mais grave que o cometido pelo denunciado que, mesmo sem ter feito absolutamente nada do que é relatado pela suposta vítima, vai ser acusado mais pelos infelizes que corroborarão uma estória que sequer testemunharam do que por ela mesma.

É claro que agressões domésticas ou em ambiente de trabalho existem. Abusos? Sem dúvida. Mas não tem como não se perguntar se essa lei não vem trazendo mais problemas do que soluções, pelo menos no que diz respeito à forma como é posta em prática. Digo isso pelo fato de muitas mulheres não apenas colocarem o sujeito na cadeia por uma agressão (que por sinal trata de ação pública condicionada, mulher denunciou, já era, o Estado tem que prender o sujeito) como também, cinco minutos depois, estarem praticamente implorando pra que o delegado solte o infeliz agressor, coisa que não acontece pelo motivo citado em parênteses, como até dorme na porta da cadeia pra visitar o desgraçado. Mais perdão tácito que isso é impossível, até porque, na maioria dos casos, esta lei é invocada por causa de mulheres que já tem perfil propicio a procurar caras violentos e prontos pra transformá-las em saco de pancada, já que não conseguiriam lidar com homens responsáveis e que tivessem algo de bom a acrescentar ao relacionamento e cujas vidas seriam transformadas num inferno quando elas não encontrassem nenhum defeito nesses mesmos homens e começassem a notar seus próprios defeitos, coisa que não precisam fazer quando estão com homens agressivos.

E que tal falar do outro lado da moeda? Alguém já ouviu falar da mulher ter sido processada por denunciação caluniosa caso o sujeito tivesse sido preso sem ter agredido ninguém? Particularmente, nunca ouvi. Seja como for, a proteção excessiva, a meu ver, promete ter um efeito deveras impactante nas próximas gerações. Afinal, quem vai querer se comprometer e correr risco se envolvendo seriamente com mulher? Imagino que mercados como a prostituição e de produtos sexuais vão acabar se tornando a grande pedida no futuro e que as ações de fabricantes de preservativos vão estar em alta, da mesma forma que os cartórios vão registrar menos nascimentos e matrimônios e, consequentemente, menos divórcios.

Obviamente, não é minha intenção generalizar. Existe mulher que chega com o homem, que vem pra acrescentar, dividir obrigações, que não faz questão de ter privilégios pelo fato de ser mulher e não se aproveita de sua condição, seja ela mais ou menos privilegiada. Eu mesmo, não sei como, sempre tive sorte com as minhas e não tenho do que reclamar. Seja como for, acho interessante pensar sobre o assunto, pois estamos numa época em que basta ser homem pra ser um criminoso em potencial e basta ser idoso, criança ou mulher pra ser visto sempre como a vítima. Então, mantenhamos o foco... 

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