Quando a justiça não é cega.
A justiça é bíblica e com essa idade, vem desde sempre sendo utilizada para balizar condutas e comportamentos. Ela parte do princípio de que cada um tem ao seu modo, uma maneira de interpretar o certo e o errado, e assim fica atrelada a relatividade que cada cultura, classe social, econômica demonstram o que vem a ser justiça. Para muitos, a justiça deve ser trabalhada de forma equilibrada, ainda que estejamos em épocas de inversão de valores e mediocridade. Se há justiça no mundo, porque então a desigualdade social partindo do princípio da própria justiça? Será que é justo uma sociedade com índices elevados de analfabetismo principalmente o funcional, violência, desemprego, saúde em estado vegetativo e uma população sem nenhuma perspectiva em relação ao futuro, sobretudo os mais jovens aquartelados em favelas sob condições sub-humanas? A justiça reside finalmente onde? Ou será que devo afirmar que a justiça é restrita aos gabinetes suntuosos que beneficia ao que já nasceu beneficiado? Por onde caminhas justiça que não te encontro em favelas, em hospitais públicos, penitenciárias superlotadas ou em populações expostas às mais diversas situações de risco? Ô, dama! A venda que desfilas não condiz com tua prática. Salvo que a vejo atuar perfeitamente nos moldes de aliança político partidária. Aliás, é o único local que até agora ela vem surgindo com a capa de ser supostamente “imparcial”.... (risos). Justiça para todos. Ótimo! Então, esperemos que a Deusa Têmis coloque novamente a venda da IMPARCIALIDADE. Temos que acreditar. |