Sonhos,
Não mais que sonhos
Que à realidade transcendem...
Mas há sempre um despertar.
Amarras que nos prendem,
Chamas que se acendem
E um tênue sopro apagar...
Provas, lições que se aprendem?
Regras, convenções que não se atendem?
Receio da entrega, medo de amar?
Dividido, fragmentado o coração...
Não poder, não dever, mas querer...
Limites impostos pela razão.
O jamais é difícil de entender,
O sempre, o eterno é ilusão.
Linhas traçadas, trilhos a percorrer.
Haverá desvios, paradas, estação?
Respostas? Quem há de responder? |