Versos anelantes de amor
Para ti minha flor
Para que sintas
Minha presença e meu calor...
Teus olhares melados
Exsudam a alma do corpo
E a devolvem com beijos delgados
No fluxo de eternos pecados...
Tudo inundas, configuras
Atrevidos anseios, ternuras
Lágrimas, desejos carnais
Sementes, flores, águas puras...
Meu caminho é tão lindo,
Adejo livre no éter infindo
Cantando o hino retumbante :
Encontrar-te-ei assim, sentindo...
Palmilho confiante, eterno aprendiz
Carregando no meu escrínio feliz
A eterna tocha universal
Que alimentou o que sempre fiz...
Inventas esses momentos,
És a fonte constante...
És especial...
© Jean-Pierre Barakat, 08.12.1988
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