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Artigos-->Depois do Carnaval -- 10/03/2019 - 14:57 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


                                  Depois do Carnaval



“Depois do carnaval eu vou tomar juízo

Há muito que eu preciso me regenerar

Largar mão da viola, procurar batente

Preciso urgentemente me estabilizar



                                                                                                        A
vizinhança já está falando horrores
                                                                                                       Você não me defende, ainda vem contra mim
                                                                                                       Dizer que não trabalho e vivo de favores
                                                                                                      Há tanto exagero, não é bem assim”



                                         Jair Rodrigues





Carnaval
é um intervalo curto entre o dever e o prazer, um tempo para dar um
 tempo a tanta coisa por fazer.



          A saúde que se cuide sozinha e ainda
para agravar  há os exageros da bebida e
da cozinha.



A
criançada a pular aprende a rir, a cantar, a dançar.



Os
idosos esquecem as dores, abrem a  janela
da lembrança, sem dançar entram na dança.



      Muita gente sai para a rua quase nua;
outros compram um abadá e saem para  desfilar
 nos blocos de carnaval como se fossem
Sheiks reverenciando Alá.



  Nas escolas do Rio, de fio a pavio,  não há falta de dinheiro, estonteantes, brilham
mais que diamantes.



        Está tudo ali: a  pobreza, a riqueza, a corrupção a minar os
recursos da nação, os fantasmas da falta de tudo a jogar lama na alegria do
povo.



    No fundo,  cada escola propõe um mundo novo, mas isso só
depois do carnaval.



Ali não!
Ali é para jogar as mágoas fora, mandar a tristeza embora.



       O governo ainda não aprendeu a lição, aproveita
a hora para encaminhar projetos ao Legislativo, na surdina, aqueles mais
cabeludos que só o carnaval consegue disfarçar.



  Afinal quem vai  ver!...Anda todo o mundo na folia a pular o
carnaval...



     Só
não aprovam porque nos bolsos dos  Vereadores, Deputados e Senadores não falta
dinheiro para aproveitar o melhor do carnaval. -  Depois a gente pensa nisso e tenta resolver.



      E mais uma vez a culpa é do português que
trouxe para o Brasil o carnaval. O Zé Pereira, o sapateiro português José
Pereira de Azevedo  Paredes, criou  um conjunto de bombos e tambores, ele à
frente a capitanear o bloco. Passava pelas ruas 
principais do Rio de Janeiro.



     A 
música ruidosa, contagiante ia seguindo e se espalhando pelo país
inteiro.



        Música portuguesa com alma brasileira,
miscegenação  perfeita.



     Não há filósofo, poeta, jornalista que
resista.



          Mas hoje, quarta feira de cinzas já
passou,  a quaresma começou.



   Hora de pegar a caneta fazer as contas:
muito mais débitos do que créditos.



         E volta a acreditar no Capitão



                “Brasil acima de tudo



                 E Deus acima de  todos”



 



                                                              
Lita Moniz



 



 



 



 



 



 



 



 



         



                                 

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