renego
os fogos fátuos
da podridão
que se agita.
vivas larvas
nos comendo em vida.
renego
a futilidade exibida
faustosa
imposta como desejada,
renego-a!
Mil vezes viver
de nada,
que nada vosso me importa
Não me sento
À nessa mesa
Que na vida
me despreza
Eu, vou cheia de riqueza
Sou sem idade e princesa
Sem rosto, tenho beleza
Sem vos seguir, vou na estrada
Que meu próprio sonho talha
Sem outra regra que esta:
Ir a Deus
de alma pura!
22/7/2003
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