Canta que canta a chuva!
Aparo gotas na língua,
No recôncavo do vestido,
Embebo os longos cabelos.
Que cresçam ervas nos campos
Que floresça meu recanto
De novo o jardim plantado
À beira do oceano
Canta que canta a chuva
E eu alegro-me grávida
De alegria, esperança!
Lisboa, 28/8/2003 |