Quando eu amei...o amor me tirou todas as defesas.
Quando eu amei... amei a pessoa errada.
Entre o céu e a terra conheci o inferno de uma alma penada.
Era como se os meu olhos e todo o meu peito, todo o meu respeito,
Todo o meu mundo dependesse unicamente de alguém.
Foi tanta agonia, que o veneno vertia de meus olhos,
Que a dor doía em minha cabeça... que o fim parecia não existir.
Era tanta covardia, que o meu estado pedia pra partia, pra seguir sem rumo na sanidade.
A cada amanhecer, além da morte certa, a desesperança já começava a mover o marasmo
Como correntes no meu ser e o mal do século vinha lentamente me corroer.
Tanto tempo levei nessa senzala, que ainda sinto ao redor a insistência do escuro,
A dificuldade do muro e aquela falta miserável...provocando a saudade e limitando os nossos pés, quando quer acreditar de novo na realidade.
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