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Poesias-->Paralelas -- 26/08/2003 - 13:25 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em silêncio a noite brota do escuro e a luzes imponentes do futuro tentam dizer que um corpo inconsciente, de um homem adormece em dor, adormece em sangue no meio do asfalto cru.

Frente aos olhos curiosos, de quem vê aquele corpo em seu último suspiro, pedem, rogam pra viver, enquanto aos olhos de quem passa, o estado do corpo diz que é morte certa.

Essa é a sorte de quem faz da velocidade a imprudência, e às vezes, nem pensa no mundo que a sua responsabilidade limita ali.

O trânsito fica amontoado.

Buzinas insistentes na ignorância pedem passagem no mesmo lado. Cada vez às claras, as luzes intermitentes se curvam diante das sirenes atentas.

Olhos curiosos, olhos entristecidos pedem pra Deus aliviar àquelas horas, que são de agonia.

Enquanto devagar, em fila, os carros passam pelo sinal, passam, passam pelo sinal.

Naquele instante os homens param e pensam, põem a cabeça no lugar, mas noutro ponto da cidade se esquecem e na velocidade começam a voar. Aí não têm mais sinal vermelho, faixas de pedestres ou multas. Aí a vida e a morte estão outra vez sob a divisa.

Em silencia a noite se sepulta no escuro. Dá lugar às lágrimas dos entes, cujas luzes imponentes do futuro, nada tem a deflagrar.

As ações são suas, a violência ou a paz...quem faz é você.











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