Usina de Letras
Usina de Letras
165 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62270 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13573)

Frases (50661)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6204)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->RENÚNCIA -- 23/08/2003 - 08:17 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RENÚNCIA

J.B.Xavier





Talvez uma renúncia me console,

Nos silêncios aos quais reduzi a minha vida...

Talvez o aceno que ficou apenas na intenção

Seja a mensagem mais dolorida

Neste ato de renuncia à própria vida

Que poderia te enviar meu coração...



Talvez na palavra que morreu antes de nascer,

Ou nos arroubos súbitos de uma intenção irrevelada

Esteja a última mensagem de uma alma em agonia...

Talvez o raiar de um novo dia

Em auroras apenas imaginadas, possa devolver a luz

Que não fluiu das promessas não cumpridas...



Talvez o suspiro que conteve a lágrima que não rolou,

Ou o gesto de carinho contido que não se desprendeu

Traga um amor que não teve coragem de se oferecer...

E ficou à distância, como tímida criança, a ver

As grandes intenções não concretizadas -

Areia nos caminhos da vida, sem marcas nem pegadas...



Talvez a mão que ficou imóvel, sem ser estendida,

Traga eloqüência no gesto contido,

Ou o beijo que não foi trocado

Traga marcas do que poderia ter sido...

Talvez a flor que não foi colhida

Traga em si um novo significado para a palavra “Vida!”



Talvez no refluir das cascatas de intenções, o amor

Tenha ficado prisioneiro de tantas convenções,

À procura de uma fresta por onde pudesse te acompanhar

No mundo vibrante desse universo exterior

Por onde seguiste sem tentar compreender minha mudez!

Mas em silêncio eu sempre te beijei, te acariciei, te amei

Desde que te vi pela primeira vez!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui